Credo Niceno-Constantinopolitano
Credo Niceno-Constantinopolitano

Credo Niceno-Constantinopolitano

Credo Niceno-Constantinopolitano

Foto: Concílio de Niceia

Concílio de Niceia

No ano de 324 Constantino era o único Senhor do Império Romano. A Igreja estava livre, enfim, das perseguições. Mas foi exatamente então que começaram a surgir problemas dentro da própria Igreja. Em Alexandria, um dos mais notáveis centros da Cristandade, explodira uma disputa teológica entre um padre chamado Ário e seu Bispo. Diz-se até que a disputa foi derivada da mania de discussões teológicas que existia na época… O Bispo Alexandre teria feito uma afirmação e Ário, para chamá-lo à uma discussão, a teria contradito. Daí nasceu um grave impasse teológico pois, em seu desenvolvimento, Ário passara a afirmar que o Logos Encarnado era inferior a Deus Pai e que se o Pai gerou o Filho, então houve uma época em que o Filho não existia.

Credo

Creio em Deus Pai todo-poderoso; criador do céu e da terra;

e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor;

 que foi concebido pelo poder do EspíritoSanto

nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado;

desceu à mansão dos mortos;

ressuscitou ao terceiro dia;

subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos;

creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna.

Amém

Credo Latim

Credo in Deum, Patrem omnipoténtem, Creatórem caeli et terrae.

Et in Jesum Christum, Filium eius únicum, Dóminùm nostrum:

qui concéptus est de Spíritu Sancto,

natus ex María Virgine, passus sub Pontio Piláto, crucifíxus, mórtuus, et sepúltus:

descéndit ad ínferos;

tértia die resurréxit a mórtuis;

ascéndit ad caelos; sedet ad déxteram Dei Patris omnipoténtis: inde ventúrus est judicare vivos et mórtuos.

Credo in Spiritum Sanctum, sanctam Ecclésiam Cathólicam, Sanctórum communionem, remissiónem peccatórum carnis resurrectiónem, vitam aetérnam.

Amem 

Memória de Santo Atanásio (2019)

Sem medo de desagradar os poderes do mundo, S. Atanásio defendeu abertamente, com risco para sua própria vida, uma verdade fundamental que muitos de sua época estavam dispostos a “negociar”: Jesus Cristo é verdadeiramente Deus, e é apenas nele, e em ninguém mais, que se encontra a nossa salvação. S. Atanásio foi um estrênuo defensor da fé contra a heresia ariana, que tanto mal fez às almas no séc. IV e pôs em grandes apuros a integridade do dogma cristão.

Série Oração do Cristão - Notícias - Arquidiocese de GoiâniaEu creio: a profissão de fé cristã (2020)

No decorrer da história da salvação, encontramos muitas profissões de fé, isto é, declarações que fiéis fazem sobre suas crenças, confissões verdadeiras de pessoas e de povos que, com alma incansável na busca do bem, escolhem vivenciar suas virtudes a partir do seguimento de Cristo (cf. Mt 10,32; Rm 10,9-10). A profissão de fé explicita exatamente uma postura doutrinal, apresentando os princípios fundamentais de convicções religiosas e de aspectos da fé a serem reverenciados e vivenciados dentro de determinadas crenças.

Credo Niceno Constantinopolitano (2023)Em Latim (2019)

O Concílio de Niceia foi reunido principalmente para combater erros que estavam surgindo dentro da fé católica. Entre estes erros o de Ario. Ario era um presbítero de Alexandria, situada no Egito antigo. O erro deste presbítero foi chamado de “arianismo”.

Referências